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Ao comentar sobre a emenda que o Legislativo Municipal autorizou em dar o reajuste de 18% aos professores, através do PL – Projeto de Lei referente ao também reajuste dos demais servidores, na tarde desta sexta-feira dia 19, uma grave denúncia foi feita pela vereadora Daniela Carvalho.
Comentando a importância de se valorizar os servidores e trazer os benefícios que lhes são de direito, também citou que é necessário se atentar para as falhas que não são corrigidas com o dinheiro público.
“Nós precisamos nos preocupar com pessoas. A gestão, ela tem que gerir para pessoas. Porque se nós não tratarmos de pessoas, perde-se o sentido de tudo. Quando nós falamos de pessoas, isso engloba a saúde que precisa melhorar, isso engloba considerar o servidor que precisa melhorar. Então são situações que a gente vê, que muita das vezes, existe um favorecimento para poucos, enquanto muitos ficam a necessitar. Ficam a ver navios.”
Além de pontuar sobre essa questão, ela deu um exemplo da situação, que “sem base legal” paga-se hoje “financiamento de faculdade de medicina para pouquíssimas pessoas” de São José. “Essas poucas pessoas levam em quantidade exorbitante recursos do nosso município”.
E divulgou o caso de um dos médicos, denunciando, sem citar nomes, por uma questão de ética, se tratar de um “funcionário fantasma”.
Daniela afirmou que no mês retrasado (o que seria em novembro), ele teria recebido cerca de R$ 23 mil reais do município sem vir trabalhar.
E a coisa só piora, pois segundo a vereadora, o médico em questão, que é concursado para o cargo de plantonista do Hospital Municipal, recebe a mais de um ano o salário sem vir trabalhar. Ele inclusive, “recebe horas extras desse município”.
Daniela, que é também presidente da Comissão de Saúde do Legislativo Municipal, afirmou que são situações como esta, que ela não consegue entender.
Ela conta ainda que já são vários requerimentos, em que o Legislativo tem para afirmar, bem como ter provas a respeito, para poder falar da situação.
Segundo divulgado pela vereadora, não tem registro de ponto do médico. “Recebendo sem a presença, sem registro de ponto”. Além das horas extras que ele também recebe por conta de um núcleo de educação continuada no município, mas que segundo Daniela, “ele nunca esteve” presente.
Daniela afirmou que todos os documentos e requerimentos foram solicitados, já com respostas. E que, mediante a situação, a denuncia já foi feita ao MP – Ministério Público.
A vereadora destacou que são situações como essa, em que “não é possível concordar”. Que ao ver dela, é uma ação “criminosa”. Estando “errado quem paga, e mais errado ainda quem recebe”.