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PDT e PSD formalizam aliança para campanha no Rio de Janeiro

Diante das articulações e alianças políticas para as eleições deste ano no Rio de Janeiro, PDT e PSD se reuniram, nesta quinta-feira (4), para formalizarem uma aliança na corrida ao governo estadual fluminense.

De acordo com informações do analista de política da CNN Leandro Resende, participaram da reunião o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Felipe Santa Cruz, que está sendo cortejado pelo PSD, o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) e o presidente nacional do PDT Carlos Lupi.

Ao final da reunião, o entendimento foi o de que o partido fechou apoio a uma candidatura para o governo do estado. A união dos dois partidos é uma reação à candidatura quase consolidada de Marcelo Freixo (PSB) — que conta com o apoio ainda incerto do PT — e à tentativa de reeleição do atual governador Cláudio Castro (PL).

Leandro Resende conversou com Rodrigo Neves, que confirmou que ele e Rodrigo Santa Cruz estão se unindo e pretendem conversar com partidos que até mesmo compõem a base de Cláudio Castro no governo do Rio.

O ex-prefeito de Niterói afirmou que a expectativa é de conversar com pelo menos dez partidos de centro que hoje apoiam Castro. De acordo com Neves, o apoio do governador do Rio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) é uma ligação difícil de separar e, por isso, essas legendas teriam interesse em apoiar outra candidatura.

Já o governador Cláudio Castro tem sido orientado por conselheiros a não nacionalizar a disputa à reeleição. Segundo apuração da apresentadora da CNN Daniela Lima, embora o Rio de Janeiro seja o berço da vida política da família Bolsonaro, o apoio ao presidente não é bem-visto.

Isso porque Castro contratou três institutos de pesquisa que mostraram, através de seus resultados, que há um desgaste muito grande da imagem de Jair Bolsonaro (PL) até mesmo no Rio.

Portanto, a estratégia é tratar a eleição como uma coisa local, em que o Rio de Janeiro estaria olhando para dentro de sua casa para resolver seus próprios problemas. A ideia dos conselheiros do governador é de não embarcar na polarização que vai dominar a disputa nacional.

No entanto, ainda não se sabe se Castro será pressionado pela cúpula do PL a abraçar a candidatura do presidente Bolsonaro. No entanto, a expectativa do comitê de campanha do governador é de que os candidatos andem de “mãos separadas”, tratando a eleição no Rio como um caso, e a eleição nacional como outro.

Fonte: CNN Brasil

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