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MPRJ denuncia delegado por obstrução de Justiça e violação de sigilo

O Ministério Público do Rio denuncia o delegado da Polícia Civil Mauricio Demétrio Afonso Alves e o policial civil Adriano Santiago da Rosa por obstrução de Justiça e violação de sigilo. A decisão foi tomada pela Vara Especializada do Estado.

A denúncia ocorre após a segunda fase da operação Carta de Corso. Realizada na última semana, a ação terminou com a prisão de Adriano. Demétrio foi preso em junho.

Segundo o MPRJ, a apreensão de aparelhos celulares do Demétrio permitiu a coleta de novas provas contra o delegado, detido acusado de forjar uma ação contra outro delegado, Marcelo Machado, que investigava a organização criminosa por crimes de extorsão contra comerciantes de Petrópolis, na Região Serrana.

O conteúdo extraído dos telefones, com autorização judicial, apontou que que Demétrio contava com o apoio de Adriano, lotado no Setor de Inteligência da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial, para ter acesso a dados sigilos de diversas pessoas, com o objetivo de prejudicá-las.

De acordo com o Ministério Público, o delegado teria tentado forjar, durante as eleições municipais de 2020, uma ação contra o prefeito Eduardo Paes, à época candidato. Segundo o órgão, Maurício, por meio de um advogado, fez chegar ao conhecimento de um delegado da Polícia Federal a informação de que uma pessoa entregaria uma grande quantia em dinheiro, de origem desconhecida, a Paes.

Uma equipe chegou a ser mobilizada para abordar o político, mas a operação acabou não ocorrendo após revelação que a notícia partiu de Demétrio. Em postagem na Internet nesta segunda-feira (27), Eduardo Paes criticou Mauricio Demétrio e afirmou que ele seria “mais um vagabundo travestido de ‘Estado’ e defensor da lei”.

Na publicação, o prefeito do Rio informou ainda que a esposa do delegado ocupava um cargo de Consultoria Jurídica na Companhia de Engenharia de Tráfego, da CET-Rio, durante a gestão de Marcelo Crivella.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que os fatos investigadores ocorreram antes da atual gestão da pasta e que a Corregedoria vem acompanhando o processo criminal do investigado. Ainda não obtivemos retorno do nosso contato com as defesas do delegado, de Adriano Santiago e de Marcelo Crivella.

Fonte: BandNews FM

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