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O governador do estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro já está integrando os quadros do Partido Liberal (PL). E ele não está indo sozinho. Entra na legenda levando os deputados estaduais Alexandre Knoploch (PSL), Rodrigo Bacellar (Solidariedade) e Márcio Pacheco (PSC).
A filiação estava prevista para ocorrer na quarta-feira(19), com provável presença do presidente Jair Bolsonaro, mas foi adiada por um dia E na manhã desta quinta-feira (20), ocorreu a reunião que oficializou a entrada de Castro no PL em Brasília, na sede do partido. O encontro contou com as presenças de Valdemar Costa Neto, presidente nacional da sigla, além do deputado federal Altineu Cortez, presidente do diretório do estado do RJ, além do Senador fluminense Carlos Portinho. Castro saiu do encontro com a garantia de apoio para a sua reeleição em 2022. O ato de filiação formal, com assinatura da ficha, acontecerá de forma solene, no Rio de Janeiro, para prestigiar lideranças políticas do estado, já num claro ato de pré-campanha.
Com ida de Castro para o PL agora sacramentada, a configuração do tabuleiro da corrida eleitoral ao Palácio Guanabara em 2022 muda radicalmente. Até então, Castro teve por perto o ex-governador Anthony Garotinho, cujo filho Wladimir Garotinho, é o atual prefeito de Campos, e que tem como principais opositores a família de Rodrigo Bacellar. O irmão de deputado, Marquinho Bacelar, é vereador de oposição em Campos. E o pai, Marcos Bacellar, não poupa ataques ao ex-governador.
A tendência de Garotinho, que ambiciona disputar o governo do estado em 2022, é de enfrentamento, sem dó nem piedade, a Castro. Não há dúvidas de que Garotinho dará, em breve, início à uma campanha de associação da imagem de Castro a de Witzel. Por ora, deve haver trégua, pois Campos já não arrecada royalties como antes e depende muito de articulações políticas com os governos do estado e federal para manter sua receita.
Outra questão política delicada envolve a capital. O PL somou forças com a eleição de Eduardo Paes, no Rio de Janeiro. O vice-prefeito carioca, Nilton Caldeira, é do PL. Atualmente, ele acumula o cargo de vice com o de secretário municipal de Habitação. Outra pasta ocupada pela legenda na capital fluminense é a RioLuz. E não é segredo que Paes, que está migrando do DEM para o PSD, é cogitado como candidato ao governo do estado. Para isso, terá de deixar a prefeitura em abril do ano que vem, entregando o governo da capital ao vice, que é o PL.
Atualmente, o PL governa 20% dos 92 municípios do Rio de Janeiro, sendo a maior força partidária do estado.
Fonte: A Tribuna RJ