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Dez parentes de pessoas desaparecidas em Petrópolis zeram a coleta de DNA durante a campanha nacional que terminou essa semana. Todas as amostras coletadas irão fazer parte agora de um banco de dados nacional com o objetivo de facilitar as investigações. Na cidade o atendimento aconteceu no Posto Regional de Polícia Técnico Científica de Petrópolis – IML, em Corrêas.
“As delegacias ligaram para todos que tinham registro de ocorrência e até levaram o familiar, que não tinha condições, ao posto para coletar material. As pessoas sentiram que alguém está fazendo algo por elas. Depois de tanto tempo acharam que não tinha mais o que fazer”, disse a Mary Laura Villar, coordenadora da Polícia Técnico Científica da Região Serrana.
A coordenadora explica que estão fazendo o levantamento do perfil dos desaparecidos na cidade, mas que boa parte deles é homem e que tem algum transtorno mental. “São histórias emocionantes de 10 anos de desaparecimento. A mais antiga procura a mãe há 15 anos”, disse Mary Laura.
O Posto Regional de Polícia Técnico Científica de Petrópolis atendeu também durante a campanha as famílias de Paraíba do Sul, Areal, Três Rios, Sapucaia, e Teresópolis. Ao todo, 25 amostras de DNA foram coletadas no posto da cidade.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP), de janeiro a abril deste ano, as duas delegacias de polícia de Petrópolis – 105ª (Retiro) e 106ª (Itaipava) – registraram sete boletins de ocorrência de pessoas desaparecidas. Em todo o ano de 2020 foram 28 registros de desaparecimento.
O ano de 2010 foi o que teve mais boletins de ocorrência desse tipo em Petrópolis, de acordo com os dados do Instituto de Segurança Pública. Foram ao todo 80 registros nas duas delegacias da cidade. Em seguida vem os anos de 2004 e 2005, ambos contabilizaram 78 casos de desaparecimento.
Fonte: Tribuna de Petrópolis