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Médico anestesista é preso por abusar de pacientes sedadas e é investigado por pornografia infantil

O anestesista colombiano Andres Eduardo Oñate Carrillo, de 32 anos, foi preso nesta segunda-feira (16) por estupro de vulnerável. O médico se gravou abusando de pelo menos duas mulheres sedadas na sala de cirurgia. A polícia descobriu esses vídeos enquanto investigava Andres por exploração de pornografia infantil e localizou as vítimas, que se reconheceram nas mídias.

Andres se formou em 2015 na Universidade de Magdalena, em Santa Marta, na Colômbia, e veio para o Brasil em 2017. O médico fez residência médica em anestesiologia, prestou o Revalida e, em 31 de janeiro de 2022, obteve a inscrição no Conselho Federal de Medicina.

Sua situação no Brasil até a prisão era legal.

A mulher dele, também médica, veio ao Brasil em 2016 para fazer especialização.

Em setembro do ano passado, aos pés da Torre Eiffel, Andres a pediu em casamento. Nas redes sociais, Andres postava fotos com a noiva e da cachorra.

Andres virou notícia em seu país logo após o início da vacinação contra a Covid. O colombiano estagiava no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho quando, em janeiro, foi vacinado. Na época ele foi entrevistado pela Rádio Nacional da Colômbia.

“Tomei a decisão de me vacinar pela proteção individual, como também pelo meu trabalho, porque estou diariamente exposto ao vírus, entubando pacientes com Covid”, declarou.

Em janeiro de 2022, por ocasião do aniversário da noiva, Andres escreveu: A cada ano que passa fico mais convencido de que sempre tenho o maior presente! A mulher mais inteligente que conheço. Cheia de amor e ternura, e forte quando precisa ser. Minha companheira nos momentos felizes e nos momentos difíceis ano após ano. Minha rotina e companheira de aventuras. Te amo infinitamente, minha pulga linda!”

Justiça expediu prisão

O médico foi preso na Barra da Tijuca, em casa — a mulher dele abriu a porta para os policiais, que acordaram Andres ao lhe dar voz de prisão.

As investigações da Dcav, que contou com apoio da inteligência da Polícia Civil, tiveram início em dezembro, a partir do compartilhamento de informações do Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da Polícia Federal (PF).

À época, a PF identificou a possibilidade de vasta movimentação de arquivos pornográficos em posse de Andres e encaminhou o caso à Polícia Civil.

Diante das suspeitas, foi autorizada a quebra de dados em compartimentos do celular do suspeito, onde foram encontrados, de fato, mais de 20 mil mídias de abusos infantis.

Mas três arquivos feitos pelo próprio médico chamaram a atenção dos investigadores. Eram videosselfies dos abusos contra as próprias pacientes. Em uma delas, ele esfregou e introduziu o pênis na boca da mulher.

Além disso, dentre as 20 mil mídias, segundo a polícia, havia material produzido por Andres.

O Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil da PF tinha informado à Polícia Civil que parte desses arquivos pode ter sido obtida através da tática do grooming — quando o criminoso estabelece uma relação de confiança e cria uma ligação emocional com a criança até que ela aceite enviar material.

Segundo a polícia, Andres se valeu de um perfil falso, que simulava uma criança, e a partir daí se aproximou das vítimas sugerindo troca de imagens e vídeos de cunho sexual.

“Encontramos gravações de tela de seu celular com conversas com crianças que enviavam fotos e vídeos. Como esses dispositivos se apagam, ele aproveitava para gravar e armazenar o conteúdo para utilização futura”, completou o delegado Luiz Henrique Marques.

Fonte: G1

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