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Torcedores da Grande Rio vibraram com vitória da escola de Duque de Caxias no Carnaval do Rio, desde o fim da apuração no início da noite desta terça-feira (26). A festa na quadra da agremiação, sem hora para acabar, contou com a participação de milhares de pessoas e distribuição de 150 mil latas de cerveja para o público.
Luiz Claudio Xavier, 52, morador do Centro de Caxias, falou sobre a felicidade de comemorar o sonhado título para a tricolor da Baixada Fluminense. “Antes da pandemia, em 2019, eu estava desfilando um dia antes da minha mãe falecer. Hoje ela deve estar comemorando lá do céu”, comentou Luiz, que já foi membro da bateria.
Adriana Gama, que mora na comunidade do Lixão, resumiu o sentimento geral da torcida caxiense, que finalmente pôde saborear e gritar título. “Estava engasgado”, comentou.
Emocionado, o presidente da Grande Rio, Milton Peracio, foi ovacionado por membros da escola durante a comemoração. O líder da agremiação de Duque de Caxias dedicou a vitória a toda comunidade.
“Uma felicidade enorme. Lutamos esse tempo todo para trazer isso para a comunidade. É uma turma feroz. Eu fico realizado de poder fazer história ao lado da minha família”, comemorou Peracio.
O mestre da bateria da Grande Rio, Fabrício Machado, homenageia o pai neste título do Carnaval. A bateria do mestre Fafá gabaritou neste ano. Todos os jurados do quesito deram a bateria a nota máxima.
“Eu dedico todo esse prêmio ao meu pai. Ele é quem merece. Agradeço a toda a comunidade da Grande Rio. Sem eles, nada disso seria possível”, comentou o mestre da bateria.
O ator Demerson D’Alvaro, que interpretou Exu na comissão de frente da tricolor de Duque de Caxias, agradeceu a oportunidade de representar o orixá na agremiação. “O titulo da Grande Rio foi muito mais do que merecido. Nós fizemos por merecer esse título. Vir desfilando com Exu ali na frente, pra mim, foi maravilhoso. Só tenho gratidão”, comentou o ator.
Para ele, a oportunidade de interpretar o orixá na Marquês de Sapucaí é uma chance de abrir as portas para a carreira. “Hoje eu to aqui porque, desde o dia 13 de junho de 2020, venho trabalhando para passar na Avenida por 35 minutos. As portas estão abertas, mas vou continuar trabalhando para chegar em algum lugar”, afirmou.
Fonte: O Dia