Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Entre os meses de setembro e dezembro de 2021, o consumidor que conseguiu economizar ao menos 10% na energia elétrica comparado com o ano de 2020, vai receber um desconto na conta de luz desse mês. O abatimento é de R$ 0,50 por cada kWh poupado no tempo estipulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e tem um limite de 20% em relação a energia economizada. Assim, se o consumidor economizar 30%, por exemplo, receberá o bônus limitado aos 20% reduzidos.
“Muitos consumidores já receberam as faturas de dezembro de 2021, e outros receberão esta fatura em 2022”, explicou a Aneel. O bônus apurado será informado na conta de luz referente ao mês de dezembro de 2021 e creditado como abatimento do valor a pagar na conta de luz subsequente.
Estão aptos a receber o bônus os consumidores da baixa tensão (grupo B) e os de média e alta tensão (grupo A), apenas das classes de consumo residencial, industrial, comércio, serviços e outras atividades, rural e serviço público, incluindo aqueles residenciais com benefício da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).
Já os clientes que não aptos a receber o bônus são aqueles com sistema de geração distribuída (geradores e beneficiários), os consumidores especiais e livres (que adquirem energia elétrica no ambiente de contratação livre) e aqueles que não possuam histórico de consumos medidos que permita a aferição da redução.
Os consumidores terão de continuar a conviver com aumento das contas de luz este ano, mas o socorro financeiro bilionário ao setor elétrico estruturado pelo governo deve evitar um “tarifaço”. O reajuste médio nas tarifas, inicialmente estimado em 21%, pode cair para 9,14%, a depender do valor da operação financeira. A projeção considera um financiamento da ordem de R$ 15 bilhões, como vem sendo aventado nos últimos meses.
A estimativa consta em documento oficial da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) encaminhado ao Ministério de Minas e Energia (MME). Apesar de evitar uma explosão nas contas de luz em 2022, a fatura chegará no futuro, já que o empréstimo será diluído nas tarifas ao longo dos próximos anos e terá incidência de juros elevados.
O documento apresentado ao MME traça seis cenários, que envolvem empréstimos da ordem de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões. Os reajustes médios previstos variam de 9,14% a 11,58% – quanto maior o volume financiado, menor o reajuste projetado. Em defesa da necessidade de aportes no setor elétrico para equacionar a situação, o documento aponta que, para além dos custos da crise hídrica, as tarifas também serão pressionadas pelos índices inflacionários, pela cotação do dólar e pelas despesas de medidas para recuperação dos reservatórios.
Fonte: A Tribuna RJ