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Alimentos, gás, energia elétrica e gasolina consomem 90% do salário mínimo

Ir ao mercado, abastecer o carro, comprar gás e usar aparelhos elétricos está custando cada dia mais caro. Com uma inflação galopante, o custo de vida do petropolitano está cada vez mais alto. O impacto desses itens básicos no salário mínimo já é de 90% e desse total, 50% são gastos com alimentos.

Nos últimos 12 meses os preços dos alimentos dispararam. Quem vai supermercado com frequência percebe que os valores nunca são os mesmos e que a inflação é a maior vilã na hora de encher o carrinho. Em setembro, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulou alta de 10,25% em um ano, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a primeira vez que isso acontece desde fevereiro de 2016.

Feijão, arroz, carnes, ovos, óleo, açúcar e café estão na lista dos que mais encareceram. Um quilo de pó de café, por exemplo, que no início do ano custava em torno de R$ 10, na semana passada estava custando em um supermercado da cidade R$ 20.

“Em relação aos alimentos a orientação é nunca comprar tudo em único supermercado. A regra é comprar nos dias em que esses mercados estão em promoção e conseguir assim economizar. A mesma regra vale para a energia elétrica, reduzindo o tempo de banho e passando a roupa toda em único dia para evitar ficar ligando e desligando o ferro”, orientou o economista Marcelo Scistowicz.

A feira também encareceu nos últimos 12 meses de acordo com o IPCA. Itens como pimentão (96%), abobrinha (64%), repolho (57%) e batata-doce (54%) foram um dos que mais subiram de preço nesse período. As carnes tiveram um aumento nesses 12 meses de 37%.

Já a gasolina acumula uma alta de cerca de 40% e o gás de cozinha está em torno de 35% mais caro. Em Petrópolis o botijão chegou, na semana passada, ao patamar de R$110. Em agosto de 2020, o mesmo produto custava R$ 60. O litro da gasolina também ficou mais caro na última semana e já é encontrada a R$ 7,20 em alguns postos da cidade.

“Outra dica é usar menos o carro e tentar caronas solidárias, por exemplo. Para quem precisa usar o automóvel diariamente é uma forma de economizar”, ressaltou o economista. “Existe também a tarifa social da energia elétrica. Além da renda familiar também podem se inscrever no programa, idosos e deficientes”, acrescentou Marcelo.

Fonte: Agenda News

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