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A Agência Nacional do Petróleo afirmou que não há indicação de desabastecimento de combustíveis no mercado nacional. A agência acrescentou que ainda que vai continuar monitorando a cadeia de abastecimento e vai adotar, se necessário, medidas para mitigar desvios e reduzir riscos. A preocupação surgiu após a Petrobras admitir que não vai ser capaz de atender toda a demanda necessária para o mês que vem.
Apesar do posicionamento da ANP, para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, há sim risco de desabastecimento.
A Federação Única dos Petroleiros e sindicatos filiados atribuem risco de desabastecimento à política de Preço de Paridade de Importação adotada pela Petrobras. O grupo afirma que a medida reduziu a capacidade de produção interna de combustíveis e aumentou a dependência de importações de derivados por terceiros.
Para o professor de economia da Fundação Getúlio Vargas, Mauro Rochlin, o aumento do preço poderia evitar o desabastecimento.
Segundo a Petrobras, a importação de combustíveis é uma medida capaz de impedir o desabastecimento em novembro, já que foram feitos pedidos muito acima da capacidade de produção.
A Associação das Distribuidoras de Combustíveis Brasilcom acredita que, mesmo em caso de importação, os preços não devem ser afetados.
Fonte: BandNews FM