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A Lei Seca, legislação que contribuiu para queda do número de mortos no trânsito e também para a mudança do comportamento de muitos brasileiros que bebem com os amigos, completou 13 anos de vigência nesse sábado, dia 19.
Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, mostram que as mortes por lesões de trânsito vêm caindo anualmente no Brasil. Em 2019, foram 31.945 óbitos em acidentes de trânsito, 710 a menos do que em 2018.
Se a lei teve impacto nessa redução, as ações educativas certamente também tiveram papel fundamental. O Ministério da Saúde desenvolveu o Programa Vida no Trânsito, em parceria com estados e municípios, coordenado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), para conscientizar motoristas sobre direção segura e incentivar a fiscalização.
Implantado em 52 municípios, sendo 25 capitais, e também no Distrito Federal, em 2019, o programa ganhou o Prêmio da Força-Tarefa Interagências das Nações Uidas, pela efetividade das ações ao prevenir lesões no trânsito.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, destacou que o enfrentamento da violência no trânsito deve sempre buscar a redução de mortes e lesões. Ele afirmou ainda que os acidentes ao volante podem ser prevenidos e evitados.
A Lei Seca foi alterada em 2012 e tornou-se mais rígida, não tolerando qualquer quantidade de álcool no organismo de quem estiver ao volante. Se o condutor for flagrado dirigindo após beber, comete uma infração gravíssima.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, as infrações de motoristas dirigindo sob influência de álcool diminuíram em 2020. Foram 11.901 infrações no ano passado, 6.566 a menos que em 2019.
Em todo o mundo, o uso de bebidas alcoólicas provoca 3 milhões de mortes por ano, representando 5,3% do total de óbitos registrados.
Fonte: Agência Brasil