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As tarifas de energia devem ter aumento de 5% no ano que vem, por causa da crise hídrica no Brasil. O anúncio foi feito nesta terça-feira (15) pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica, André Pepitone. Segundo ele, o custo adicional com a geração de energia nas usinas termelétricas de janeiro a novembro deste ano deve ser de quase R$ 9 bilhões. Até abril, já foram R$ 4,3 bilhões.
Ainda segundo Pepitone, o valor da bandeira vermelha 2 de energia deve superar os 20% previstos por consulta pública feita pela Aneel. Com isso, o valor atual de um adicional de R$ 6,24 por 100 kWh vai chegar a mais de R$ 7. O novo preço deve ser definido ainda neste mês.
No entanto, André Pepitone explica que os reajustes das tarifas finais para o consumidor em 2021 devem se manter na média de 7% a 7,5%.
Nesta terça (15), a Aneel estendeu a proibição de corte de energia para consumidores de baixa renda até setembro.
Mas o economista Hugo Garbe ressalta que os aumentos das tarifas também impactam nos gastos das indústrias e nos preços finais dos produtos.
Os aumentos ocorrem por causa das secas que atingem o Brasil. Com isso, o país teve que gerar mais energia térmica, que é mais cara, em vez de energia hídrica. Nesse ano, o Brasil teve o chamado período úmido com os piores números desde 1931. Os registros são feitos entre dezembro e abril. A previsão é que novas chuvas aconteçam em outubro. O déficit hídrico só deve começar a ser superado em novembro.
Segundo o Ministério de Minas e Energia, não há possibilidade de apagão, mas a pasta estuda medidas de racionamento de energia.
Fonte: Band News FM