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A Operação Lei Seca registrou um aumento no número de motoristas com sinais de embriaguez, no Rio de Janeiro. Em 70 ações desde o retorno das atividades, mais de 2.300 pessoas passaram por abordagem de agentes em todo estado. Foram 191 casos de alcoolemia, o que representa 8,2% dos abordados. Antes, a média por blitz era de 4%.
A retomada das atividades de fiscalização aconteceu no início de outubro, depois da paralisação causada pela pandemia de covid-19. Para o subsecretário de Ações Estratégicas da Casa Civil, Antônio Carlos dos Santos, a mudança de comportamento dos condutores acende um alerta.
A Operação ficou suspensa por quase sete meses por conta da pandemia da Covid-19 e retomou a atuação seguindo novos protocolos sanitários.
Apenas no primeiro fim de semana depois da volta, 76 condutores com sinais de embriaguez foram retirados das ruas. Em uma das blitzen, na Rodovia Amaral Peixoto em Maricá, 25% dos motoristas abordados tinham sinais de alcoolemia.
A fiscalização ganhou um novo modelo: uma triagem com uso de equipamento passivo, sem necessidade de sopro ou contato direto, além de agentes com proteções individuais e materiais sendo higienizados.
O retorno da Lei Seca foi antecipado por conta do aumento do número de acidentes, que cresceu com a flexibilização das regras de isolamento social. Segundo levantamento do Detran, em julho e agosto, as mortes nesse tipo de caso ultrapassaram registros dos mesmos meses em 2019.
Fonte: Band News FM